dissabte, 3 d’octubre del 2015

ARTÍCULO HISTÓRICO. Badajoz está entregue aos legionarios e aos “regulares” marroquinos


http://heraldodemadrid.net/2015/10/02/badajoz-esta-entregue-aos-legionarios-e-aos-regulares-marroquinos/



Mario Neves
FRONTEIRA DO CAIA, 15. (Pelo telefone).- Sou o primeiro jornalista portuguès a entrar em Badajoz depois da queda da cidade em poder dos revoltosos. Acabo de presenciar um espectaculo de desolação e de pavór que não se apagará tão cedo dos meus olhos.
Ontem, ao fim da tarde, para os lados da cidade fronteiriça, deixo de se ouvir o canhoncio, o que nos levou ao conhecimento de que a praça aira nas mãos dos rebeldes. Um silencio tragico, um silencio de morte, envolvia a distancia o casario. Tentámos esforços para entrar na capital estremenha. Ninguem nos queria conduzir, com reccio dos legionarios, que deviam estar ainda bastante excitados pela vitoria.
De madrugada, na fronteira…
Hoje, ás duas horas da madrugada, com dois jornalistas franceses que aqui se encontram, Marcel Dany, da <>, e Jacques Berthet, do <>. Fiz mais uma tentativa para forçar a <>. Atravessámos a fronteira conversámos com os carabineros do posto espanhol, que procuraram dissuadir-nos do nosso proposito. Numerosos falangistas aguardavam tambem com os seus carros a hora propicia para entrar na cidade. Um moço entusiasta da causa nacionalista prontificou-se a conduzir-nos, mas o chefe proibiu-lho terminantemente.
Telefonámos então para todos os hoteis de Badajoz, na esperança de encontrarnos alguns dos nossos camaradas que, vindos de Sevilha, alitivessem entrado com as colunas dos rebeldes. A cidade está, de acto, tomada, mas nenhum jornalista estrangeiro consguiu ainda autorização para transpór os suas velhas muralhas.
Poem-nos em comunicação com a Comandancia militar, que, ao cabo de muitas solicitações, nos concede a desejada autorização.
Eram trés horas da manhã. Tinhamos autorização para seguir, mas não tinhamos automovel que nos levasse. A noite, a-pesar-de estrelada, estava escura como breu. Tentar a viagem a pé era uma temeridade inutil. Por isso resolvemos aguardar até de manhã.
Badajoz á vista!
Eram nove e meia quando conseguimos, finalmente, tomar lugar no primeiro automovel de falangistas que ia partir para cidade.
A’ entrada, na Porta de Palma, os marroquinos estavam de sentinela. Servem-nos de salvo-conduto os falangistas que nos acompanham.
Dirigimo-nos mediatamente á Comandancia militar, em cujo largo fronteiro se nota grande movimento. Ennervada por alguns dias de sucesivos bombardeamentos, a população saiu para a rua. Véem-se bandeiras brancas em quasi todas as janelas. Passam mulheres vestidas de luto. As ruas apresentam um aspecto desolador, cheias de destroços do bombardeamento. Os camiões das colunas rebeldes impedem o transito. Vém carregados de material de guerra e de engenharia, para abrir trincheiras, construir pontes, reparar estradas.
Junto das paredes da Comandancia a rua está salpicada de sangue.
Conseguimos falar com o chefe falangista local, Agustin Caranda, que nos deu todas as facilidades para circular na cidade, pois nota-se ainda uma ceta confusão e há que contar sempre com uma surpresa.
O aspecto da cidade
Percorremos a cidade rapidamente. Os estragos causados pelo bombardeomento são importantes. Verificámos, no entanto, que não houve muitos incendios. Só o Teatro Lopez de Ayala se encontra completamente destruido pelo fogo. Proximo dele, está o Hospital Provincial, onde cairam algumas bombas de avião que destruiram varias enfermarias. Informam-me, no entanto, que os doentes foram retirados dali antes de começar o bombardeamento.
Dirigimo-nos em seguida á praça de touros, onde se fazia a concentração dos camiões das milicias populares. Muitos deles estão destruidos. Ao lado vé-se um carro blindado com a inscrição <>.
Este local foi bombardeado varias vezes. Na arena véem-se ainda alguns cadaveres, o que dá á praça um aspecto macabro de teatro anatomico. Ha ainda, aqui e acolá, algumas bombas por explodir, o que torna dificil e perigosa uma visita mais atenta.
Estamos agora na Calle Ramon Albarran, que foi uma das mais sacrificadas pelo bombardeamento aereo. No edificio onde estava instalado o <> é agora o quartel da <>. Jovens falangistas armados guardam a entrada.
Vamos andando até ao bairro de Sanio André, aglomerado de casas pobres, onde vivia gente humilde, e que foi um dos que mais sofreram com os bombardeamentos aereos. As paredes dalguma habitações ainda se conservam de pé, mas os interiores das casas ficaram quasi completamente destruidos.
Por entre as ruinas, removendo himalaias de destroços, pobres mulheres procurm inutilmente os seus haveres, gemendo o chorando a sua desgraça.
  • Vejam! Vejam, em que estado ficou a nossa casa!
Corta o coração ouvir essa gente humilde, que se lamenta, com o olhar ainda apavorado da tragedia que acaba de viver.
Junto das muralhas
Chegamos, finalmente, á <>, um dos pontos por onde entraram ontem os legionarios, numa arancada heroica, que ficará memoravel nos anais militares do Tercio.
As muralhas estão todas protegidas por sacos de arela, junto dos quais se véem centenas de capsulas das balas que se dispararam, o que demonstra que a resistencia estava á altura do ataque em valentia e em tenacidade. Alguns cadaveres ainda não foran retirados.
Sucedeu o mesmo na calle de S. Juan, proximo da qual foram passados pelas armas os milicianos que cairam em poder dos rebeldes.
A catedral, em cuja torre tinham sido colocados metralhadoras, está bastante danificada. Na nave central, dois cadaveres aguardam ainda sepultura.
Ha trés dias, quando a cidade começou a ser bombardeada, uma parte da população refugiou-se alt.
No palacio episcopal, onde estava instalada a Federação Socialista, os estragos são tambem consideraveis. Outros edificios sofreram igualmente com o bombardeamento, que durante trés dias bateu sem traguas a cidade, abreviando a sua resistencia inutil.
Como decorreu o ataque
Na Comaniancia militar, somos recebidos amavelmente por un capitão do Tercio, que nos descreve o ataque á cidade. Trés colunas tomaram parte nele: uma de <> marroquinos, comandada pelo tenente-coronel Ascensio, outra de legionarios, sob o comando de Castejon e ainda outra de comandada por De Oro. O tenente-coronel Yague dirigiu superiormente o ataque, que começou ante-ontem á noite, mas que só ontem se intensificou. Daquelas colunas, só duas actuaram: a de Ascensio e a de Castejon. A outra conservou-se na rectaguarda, para qualquier eventualidade. Os homens de Castejon entraram ne cidade pelo quartel de Menacho, através duma brecha aberta na muralha. A outra coluna forçou a entrada tambem por uma abertura que existe proximo da estrada de Merida. Foi esta que teve mais baixas.
A primeira companhia que avançou era constituida por 120 homens. O adversario defendia-se como um leão. Os legionarios deram então uma carga á baioneta que é considerada por que o Tereto tem feito desde a sua todos a mais notavel que o Tercio tem feito desde a sua existencia. Foi uma arrancada brilhante, que levou de vencida os ultimos defensores de Badajoz.
Só esta companhia teve 80 baixas, entre as quais mais de 25 mortos. Dos seus cinco oficiais, dois morreram e os restantes trés ficaram gravemente feridos.
Este ataque començou ontem ás 16 e 30 e prolongou-se até cérca das 19 horas. As duas colunas que atacaram eram compostas cada uma por duas << bandstras>> do Tercio e por um <> de regulares marroquinos, num total de 2.500 homens. Só ontem as duas colunas conseguiram juntar-se, pois avançavam cada uma por seu lado.
Pelo caminho, juntaram-se-lhes varios <> e numerosos falangistas, aos quais era confiada a policia e a guarda das povoações que iam sendo tornadas.
Aviões sobre a cidade
Pouco antes do medo dia, quando nos encontravamos fora dos portas da cidade, proximo dum riacho que estava ainda juncado de cadaveres, ouviu-se o rncar dos aviões, a grande altura, sobre a cidade. Os legionarios e os regulares, que ocupavam varios pontos fora da cidade, reuniram-se á pressa, a um toque vibrante de clarim.
Dali a pouco, os aviões passavara sobre nós, muito aitos no ceu azul, espalhando o terror entre a população. Eram aviões governamentais que vinham de Madrid e que deixaram cair algumas bombas, sem resultado, porque nenhuma delas certou no alvo, perdendo-se nos campos proximos, depois de levantarem geiers de terra e de metralha.
Ouvindo o coronel Yague
Estamos de novo na Comandancia, onde conseguimos chegar até junto do tenente-coronel Yague. E’ um homem alto, forte, de cabelos grisalhos, que está visivelmente atarefado, receendo constantemente notas que os seus oficials lhe entregam e dando ordens rapidas.
Recebe-nos de pé e declara-nos logo que se encontra muito satisfeito com o resultado que as forças do seu comando conseguiram ontem.
E acrescentou:
  • A acção do exercito sublevado que ontem se desenvoiveu ás portas de Badajoz foi a mais importante desde que rebentou a revolução.
Preguntámos-lhe se havia muitos prisioneiros. Respondeu-nos que sim e informou-nos que se aprenderam 3.000 espingardas, algumas metralhadoras e uma pequena bataria de canhõnes de tajantaria.
  • E fuzilamentos…, dissémos nós. Ha quem fale em dois mil…
O comandante Yangue olha para nós, surpreendido com a pregunta, e declara:
  • Não devem ser tantos.
  • Vão ficar aqui muito tempo?
  • O meu desejo é partir logo que possa para Madrid.
  • A campanha será longa?
Com um sorriso, que fech as suas breves declarações:
  • Não. Eles correm muito…
Mais tarde, por volta das 13 e 30, os sinos da catedral repicaram e ouviase o silvo agudo duma sereia. Eram mais dois aviões governamentais que se aproximavam, o que obrigou a população a esconder-se nos abrigos. Estes, porém, cruzaaram o ceu serenamente e afastaram-se sem deixar cair nenhuma bomba.
Mas os <> não cessam. A’s 15 e 30, novos aviões de Madrid voaram sobre a cidade, voltando a perder-se ao longe sem dar sinal de si.
Eram 16 e 30 quando consegui regressar ao Caia. Foi o novo alcalde da cidade, nomeado pelo Governo de Burgos, que me facilitou o transporte. A principio, quis requisitar um automovel, mas não havia nenhum requisitavel. Providencialmente, apareceu um falangista que se ofereceu para me conduzir á fronteira donde lhes telefono á pressa estas notas redigidas nervosamente, que não conseguirão dar uma idéa palida do espectaculo de desolação e de horror que os meus alhos viram.
Foram afizados editais declarando o estado de guerra em todo o territorio da provincia e determinando que ficam sujeitos ao Codigo de Justiça Militar todos aqueles que tentarem alterar a ordem ou opór-se, por qualquer meio ás determinações das autoridades.
Um grande silencio envolve ao longe a cidade, que acaba de acordar dum tremendo pesadélo.

Las Brigadas Internacionales en la Guerra Civil Española. Exposición fotográfica, del 1 al 15 de octubre.


https://www.facebook.com/Blog.B.enelciclodelavida/photos/a.362923200434363.85473.362371587156191/953881718005172/?type=3&theater

Las Brigadas Internacionales en la Guerra Civil Española.

Exposición fotográfica, del 1 al 15 de octubre
Conferencia: 8 de octubre - 19:00 h.
Centro Cultural Gloria Fuertes
Madrid




Éxodo de flores y corazones (*). (*) Artículo escrito por el autor para el Blog "Buscame en el ciclo de la vida". Francisco González Tejera.


http://viajandoentrelatormenta.blogspot.com.es/2015/10/exodo-de-flores-y-corazones.html


sábado, 3 de octubre de 2015


El viejo barquito atunero surcó los mares de Mogán hacia el horizonte, no fue fácil despistar a la Guardia Civil y a los falangistas que acordonaban la costa desde San Bartolomé de Tirajana hasta la Playa de Veneguera. Tuvieron que pasar varios días escondidos en las cuevas prehispánicas del Barranco de Tiritaña, alimentándose de sardinas saladas, de plátanos con gofio, bajo un calor agobiante en pleno mes de agosto de 1936.

Todo fue tan rápido desde la noche del golpe de estado, cuando en la reunión de la Federación Obrera de Arguineguín llegaron noticias de que los fascistas estaban asesinando a gente de la izquierda, que los niños ricos como el industrial tabaquero Fuentes, Bonny, el Conde, los hijos de la Marquesa, Leacock y otros reaccionarios miembros de la criminal oligarquía isleña estaban sacando a los hombres de sus casas para desaparecerlos. Los barcos salían del Puerto de la Luz cargados de republicanos maniatados, metidos en sacos atados de pies y manos para ser arrojados en alta mar, cientos, miles de almas generosas, cuyo único delito era pensar diferente a los brutales genocidas.

Desde la costa de Las Palmas de Gran Canaria se veía mucha actividad a pocos kilómetros del litoral, luces que no eran de humildes pescadores bajo las estrellas, sino embarcaciones de los asesinos, madrugadas de muerte, fascistas tirando al mar a quienes defendían las democracia y la libertad.

Atrás quedaba la islita, Manuel González, Ataulfo Mayor, Esteban Sosa, Carmela Menéndez, la joven Ramona enferma de tuberculosis, víctima de una violación múltiple del grupo de requetés, militares y miembros de Falange que tomaron la Casa del Pueblo de La Isleta, llevándose a la joven maestra a la Playa de El Confital para violarla, para abusar de aquel hermoso cuerpo, mientras tiraban a su marido horas antes a la Sima de Jinámar.

Los hombres y mujeres veían como quedaba atrás su amada tierra rumbo al continente africano, escapando del holocausto orquestado por la Iglesia Católica, la corrupta burguesía, militares y todo tipo de psicópatas criminales, que estaban en esos momentos asesinando de forma selectiva y programada a miles de canarios en cada una de las desafortunadas islas.

El barquito de dos proas avanzaba lento, presuroso, dejando atrás tantos seres queridos, hijos, hijas, madres y padres, para evitar que también los mataran, la pobre Ramona Corujo nacida en Fuerteventura no se levantaba del rincón, abrazaba a su bebé Martín Monasterio, el niño de apenas medio año que se acurrucaba en su pecho, abrazado, como presintiendo algo terrible, parecía intuir en su santa inocencia que su madre era la vida, que los días pasados eran la muerte, la masacre, el dolor, la tortura, los abusos, la destrucción de un hermoso espacio para la esperanza.

El silencio presidía el viaje entre la tormenta, los rayos y truenos se veían al otro lado del mar, el desierto de El Sahara se avecinaba tenebroso, con un olor ancestral, mágico, en el periplo hacia el misterio y el forzoso exilio.

Carmela se sentó junto a Ramona, también era maestra, daba clases en un colegio del barrio marinero de San Cristóbal, una escuelita humilde junto al mar, formadora de aquellos niños desarrapados que olían a pescado y brisa marina. Las dos mujeres se fundieron en un abrazo silencioso, nadie hablaba, solo alguna queja, un lamento confundido con el viento del verano y el inmenso salitre que rodeaba aquella escena hacia un éxodo desconocido, parecían pensar en cómo 2000 o 3000 años antes otro pueblo vino huyendo de África, quizá escapando de otro genocidio, buscando nuevos horizontes de paz y esperanza, que construyeron su particular universo de pintaderas, cuevas y casas de piedra seca, diseñadas en la inmensidad de aquellas islas perdidas en el infinito Atlántico.

Cuando amanecía se adivinó la costa, una playa de arena rubia, mientras un grupo de personas les esperaban con las manos abiertas, vecinos del desierto que ya sabían lo que pasaba en el hermano pueblo, que había que acoger a tanta gente buena, la que sembraba futuro y flores nuevas.

(*) Artículo escrito por el autor para el Blog "Buscame en el ciclo de la vida".

http://viajandoentrelatormenta.blogspot.com.es/

Marcos Ana saluda al homenaje a Marcelo Usabiaga



El PSOE recuerda a la alcaldesa de Logroño, Cuca Gamarra, que "no puede declararse insumisa" a la Ley de Memoria Histórica


http://www.20minutos.es/noticia/2570547/0/psoe-recuerda-gamarra-que-no-puede-declararse-insumisa-ley-memoria-historica/


LOGROÑO 

La portavoz del Grupo Municipal del PSOE en el Ayuntamiento de Logroño, Beatriz Arraiz, ha recordado este viernes a la alcaldesa Cuca Gamarra que "no puede declararse insumisa" al cumplimiento de la Ley de Memoria Histórica, porque más allá de una moción aprobada por mayoría absoluta en el Ayuntamiento de Logroño, existe una norma que es de obligado cumplimiento". 

EUROPA PRESS. 02.10.2015 

La portavoz del Grupo Municipal del PSOE en el Ayuntamiento de Logroño, Beatriz Arraiz, ha recordado este viernes a la alcaldesa Cuca Gamarra que "no puede declararse insumisa" al cumplimiento de la Ley de Memoria Histórica, porque más allá de una moción aprobada por mayoría absoluta en el Ayuntamiento de Logroño, existe una norma que es de obligado cumplimiento".

En rueda de prensa, Arráiz ha respondido de esta manera a las últimas declaraciones de la alcaldesa, Cuca Gamarra, y del portavoz municipal del PP, Miguel Sáinz, "en las que explicaban que no se iba a proceder a cambiar el nombre de 17 calles logroñesas que hacen referencia a la Guerra Civil y a la dictadura al ser potestad de la Junta de Gobierno Local proceder a ello".

 La portavoz socialista ha explicado que "a otros ayuntamientos españoles, como el de Valladolid, se les ha obligado por sentencia firme y no recurrible a cambiar el nombre de las calles de acuerdo a lo establecido en la Ley de Memoria Histórica". "No es de recibo que la alcaldesa de Logroño, también miembro de la FEMP, se declare insumisa en la ejecución de un mandato aprobado en una moción y en una Ley a nivel nacional", ha denunciado. 

Ha añadido que Gamarra "alega el perjuicio que se generará a los comerciantes porque deberán reemplazar algunos elementos" y ha aclarado que "en el Ayuntamiento de Logroño se trató una moción presentada por el PR+ pidiendo una ayuda a los comercios afectados mediante bonificaciones fiscales, aunque el PSOE consideró que era más adecuado establecer una ayuda municipal directa a estos comerciantes". 

"La alcaldesa no debe olvidar que quien votó en contra de estas ayudas a los comercios logroñeses fue el PP", ha concretado. Por todo ello, Beatriz Arraiz ha insistido en que "basta ya de demagogia y de contar mentiras que no corresponden con la realidad". Por último, ha destacado que "a Cuca Gamarra no se le puede olvidar que en el Pleno se votó que en esta legislatura, es decir, en los próximos cuatro años, se va a proceder al cambio de nombre de estas 17 calles". 

"Esto supone que el Ayuntamiento dispone de margen suficiente para cumplir con la Ley, pero para ello la Junta de Gobierno Local debe ponerse a trabajar ya", ha concluido. Consulta aquí más noticia

Ver más en: http://www.20minutos.es/noticia/2570547/0/psoe-recuerda-gamarra-que-no-puede-declararse-insumisa-ley-memoria-historica/#xtor=AD-15&xts=467263

La memoria de Barcelona


https://www.diagonalperiodico.net/saberes/27927-la-memoria-barcelona.html


PRIMER AÑO DE GOBIERNO DE BARCELONA EN COMÚ

El cambio de las placas de algunas calles supone una oportunidad para la recuperación de una memoria social y popular en Barcelona.
, Miembro del Observatori d’Antropologia del Conflicte Urbà (OACU)
30/09/15 · 7:00

Cruce de dos calles en Barcelona.
Entre las primeras, y más que nada simbólicas, medidas del Gobierno de Barcelona en Comú en la capital de Catalunya, podemos encontrar aquellas destinadas a cambiar el nombre de algunos emplazamientos –calles y plazas- que mantienen una relación directa con determinados y nefastos personajes, como Antonio López, o, incluso, con dinastías completas, como los propios Borbones, alejadas de los nuevos tiempos políticos que recorren la ciudad.
Como no podía ser de otra manera, esta cuestión ha levantado ampollas inmediatas en determinados grupos sociales. De este modo tenemos, desde los que consideran que existe una sobredimensión simbólica de determinadas instituciones –como el propio Ajuntament–, pasando por los que aprovechan para englobar esta dinámica dentro del propio Procés, hasta aquellos que piensan que el actual nomenclátor refleja una parte de la historia de Barcelona y, como tal, habría que respetarla. Sin duda, si algo evidencian estos pareceres es el inherente carácter conflictual de la realidad urbana; un carácter que, en esta ocasión, se manifiesta a través de los símbolos que pueblan su entramado.
Y es que lo que se está cuestionando es la propia memoria de la ciudad, una memoria construida desde y por el poder y cuyo papel sería, entre otras cuestiones, fomentar la adhesión a unos determinados valores y prácticas erigidos desde dicho poder a través de la (re)construcción de la memoria colectiva local.
Sin embargo, contra dicha memoria, que en Barcelona se identificaría con el urbanismo, el diseño, las nuevas tecnologías, lo multicultural y demás elementos exhibidos por la maquinaria memorística municipal, ya vienen, desde hace tiempo contraponiéndose la memoria de los perdedores, auténticas contramemorias o antimemorias vinculadas a hechos que, no por menos conocidos, serian menos importantes. En este sentido tendríamos la memoria cooperativista y obrera de Sants y Poblenou; la de la Rosa de Foc y el movimiento anarquista y revolucionario de buena parte de la mitad del siglo XX o aquella vinculada a la Barceloneta popular, con sus clubs de natación y su vida en la playa.
Ni que decir tiene que la capacidad de influencia de unas y otras es ampliamente desigual, pues la primera contaría con el apoyo, el fomento y el interés de las propias instituciones y sus poderosos e interesados aliados de clase, mientras que la segunda sólo con el esfuerzo y la atención de sus propios actores y herederos. Memoria y antimemoria juegan en distinta liga.
Sin embargo, hete aquí que la presencia de una nueva fuerza política en el Ajuntament, con cierta trayectoria y vinculación con los movimientos sociales, abre la posibilidad de que esta memoria de los perdedores se abra paso en la Barcelona del siglo XXI. Si hace más de cien años, desde los poderes liberal-burgueses de la ciudad, se utilizó el nombre de las calles del recién estrenado Eixample para construir una Barcelona acorde a sus intereses industriales y culturales –de ahí que el nomenclátor esté plagado de referencias a ilustres industriales y autores de la Renaixença–, algo que, por otro lado, encajaba perfectamente en los aires regeneracionistas que campaban entre las élites del resto del Estado, ahora se presenta la oportunidad de darle la vuelta a la situación apostando por otras referencias, tradicionales unas, republicanas otras, acordes con una realidad bien distinta que existe, desde hace tiempo, en la ciudad.
El mismo derecho que asistió a los iniciales próceres decimonónicos en el diseño del entramado urbano de Barcelona, asiste ahora a los nuevos ocupantes del Ajuntament en su misión de cambiar dicha hegemonía. Sin embargo, Barcelona en Comú ha comenzado jugando la baza de la memoria colectiva, pero gobernar una ciudad debería ser, sobre todo, un asunto de justicia.
Hay que ganar la batalla simbólica, pero también la social

Barkos reivindica "la memoria frente al olvido" en el homenaje a fusilados


http://www.diariodenavarra.es/noticias/mas_actualidad/2015/10/03/barkos_reivindica_memoria_frente_olvido_264629_302.html



  • EFE. PAMPLONA
  

  • La presidenta acudió al homenaje a los empleados de la Diputación foral fusilados en la Guerra Civil

Actualizada 03/10/2015 a las 15:47
La presidenta del Gobierno de Navarra, Uxue Barkosapostó por "lamemoria frente al olvido", vinculada siempre a "una nueva concepción de futuro", en la celebración del homenaje a 33 empleados de la Diputación foral fusilados durante la Guerra Civil.

Así lo manifestó en su discurso durante el acto que recordaba a los empleados de la Diputación que "desaparecieron de las vidas de sus familiares cuando no debía haberse producido".

En la celebración estuvieron presentes, además de los familiares de los homenajeados, representantes de diferentes partidos políticos, así como de sindicatos, asociaciones y ayuntamientos.

"Reivindicamos la memoria frente al olvido, siempre vinculada a una nueva concepción de futuro", subrayó Barkos, que incidió en que "no tiene sentido volver la vista atrás si no ayuda a establecer un futuro mejor, pero tampoco mirar atrás y no homenajear a quien lo merece".

Además, reiteró que "las familias han tenido que esperar décadas para ver el justo reconocimiento por parte de la institución para la que ejercieron su trabajo".

Barkos destacó que se trata de un evento que "desgraciadamente, por falta de voluntad política, ha tardado demasiado tiempo en llegar". "Es un reconocimientomuy anhelado por las familias de estas 33 personas a las que hoy queremos rendir un sentido homenaje, a las cuales debemos verdad, justicia y reparación", apuntó.

La presidenta también recalcó que "el compromiso del Ejecutivo con las víctimas del franquismo es inequívoco", para lo cual "es fundamental afrontar las pesadillas de un pasado que algunos siguen empeñados en no querer mirar".

"Son 33 personas con nombres y apellidos que trabajaron para Navarra y fueron asesinados por defender la legalidad republicana", recordó.

"Más allá de cumplir lo fijado por la ley, el reconocimiento a las víctimas es un deber ético al que no podemos dar la espalda, es una cuestión de dignidad humana, una deuda ineludible que tenemos que atender", añadió Barkos, quien señaló que "la sede del Gobierno acoge por primera vez un acto de reconocimiento a los fusilados".

"Estamos dando otro pequeño pero importante paso en el proceso de recuperación de la memoria histórica, para hacer obligación un deber ético", afirmó, tras asegurar que "este homenaje no empieza y termina en este acto, el gobierno pretende que la memoria de estas 33 personas esté siempre viva, y será honrada cuantas veces sea necesario".

El evento comenzó con la lectura de los nombres de los 33 homenajeados, con los presentes puestos en pie y música de fondo, y continuó con los discursos del hijo de Francisco Mula, Ricardo Mula, y del sobrino de Ramón Ramos, Jokin de Carlos.

Seguidamente tomó la palabra la presidenta de Navarra, Uxue Barkos, antes de trasladarse al exterior del Palacio para descubrir una placa conmemorativa con los 33 nombres.

Los familiares tuvieron la oportunidad de depositar claveles rojos debajo de la placa, y recibieron como recuerdo una pieza metálica con el nombre del homenajeado.

Los empleados fusilados que fueron reconocidos son Basilio Aedo, Esteban Amézqueta, Francisco Arbeloa, Martín Artola, Pedro Belloso, Calixto Ezker, Benito García, Fermín Irigoyen, Isidoro Latienda, Adrián Luquin, Félix Luri, Esteban Monasterio, y Rodolfo Muerza.

También se homenajeó a Francisco Mula, Ramón Ramos, José Roa, Lucio Sainz, Ignacio San Pedro, Gil Valerio, Manuel Alfaro, Felipe García, Victorino García, Sotero García, Félix García, Ramón Húder, Eusebio Ijurra, José Manuel Landa, Francisco Lizarza, Luis Pablo Martínez, Francisco Pascual, Áureo Remírez, Mariano Ríos y Aniceto Soto.

El viaje de Sinatra al franquismo


http://www.publico.es/culturas/viaje-sinatra-al-franquismo.html



Publicado: 03.10.2015 13:12 |

El periodista Francisco Reyero repasa la estancia de Frank Sinatra y recuerda las peripecias del actor y cantante, un periplo marcado por la presencia de la actriz Ava Gardner


El cantante y actor Frank Sinatra durante una velada con la actriz Ava Gardner.
MADRID.- Un triste felpudo con la inscripción From here to the eternity (De aquí a la eternidad) honra la figura de Frank Sinatra en su lugar de nacimiento, una casa en la calle Montgomery de Hoboken (Nueva Jersey) de la que ya no hay ni rastro, apenas un solar reconvertido en parking. Exiguo reconocimiento para quien, como cuenta Francisco Reyero, autor de Sinatra. Nunca volveré a ese maldito país (Ed. Fundación José Manuel Lara), "representa como nadie la conquista cultural que llevó a cabo Estados Unidos durante la segunda mitad de siglo".

El idilio tormentoso del cantante con la diva Ava Gardner fue lo que le hizo desembarcar en una España doliente de posguerra y autarquía, una España rancia cuyo régimen abría los brazos con desespero a toda estrella foránea que se dejara caer. "La falta de libertad de aquella época no afectaba a las personalidades pudientes que nos visitaban. Ava Gardner, Cary Grant o Frank Sinatra, cualquier estrella procedente del imperio Bronston tenía todo tipo de posibilidades recreativas... como si de un país exótico se tratara".
Bacanales continuas, borracheras épicas, el periplo de Sinatra por la España de Franco tuvo lugar entre 1950 y 1964, año en el que fue obligado por el gobierno de Franco a abandonar el país por desacato a la autoridad. Un desenlace que, como recuerda Reyero, ya se intuía en una de sus primeras visitas por motivo del rodaje de la película Orgullo y pasión. Según cuenta el cronista, Sinatra fue recibido en la escalerilla del avión por el periodista catalán Jaime Arias, quien le anunció una inminente rueda de prensa a la que este debía asistir. "La respuesta de Sinatra fue tajante: Si he de hacerlo, lo haré. Pero entonces tengo que decir que este país está gobernado por un dictador que está sometiendo al país a un gran tormento que deberíamos evitar".

Hedonista y comprometido, estajanovista y vividor, reflejar la personalidad profundamente contradictoria y turbulenta de Sinatra es un reto que no conviene desdeñar, máxime si se tiene en cuenta el secretismo y la censura de la época. El periodista Francisco Reyero consigue un retrato certero de un periplo siempre al filo, marcado por sus enfrentamientos con las autoridades, sus ataques de celos, sus constantes broncas o sus problemas con compañeros de rodaje como Sofía Loren.